Depois de ter recuperado minha alma de um conturbado relacionamento, tiro um tempo para mim. É engraçado como o tempo e a distância renovam nosso espírito, cicatrizam nossas feridas e acalmam nosso coração. Chega um momento em nossas vidas que já não esperamos um príncipe encantado, nem um relacionamento perfeito. Depois de um tempo nos damos conta dos nossos defeitos, das nossas fraquezas e enfrentamos de frente a idéia que todos os homens do mundo são humanos, com defeitos e fraquezas assim como nós. Passamos a ver mais sentido em "ter alguém para amar". Sem mais empolgações amorosas fui vivendo, fui curtindo sem me preocupar com o cara ideal. Fui acreditando que neste assunto eu já era mestre, até o dia em que aquele olhar com o meu cruzou. Eu lembro exatamente do jeito e do momento em que isto aconteceu.
É tão engraçado porque depois de um tempo você promete para si mesma não se encantar à primeira vista, você jura que não cai mais na bobeira de se “apaixonar”. Só que quando menos espera esta lá você, com aquela cara de abobada e sem saber o que fazer. Ele olha, as mãos congelam, o coração acelera. Se ele fala então, que situação! Eu que prometi andar com os pés nos chão, caminho literalmente nas nuvens, as palavras voam e fico completamente sem reação. Mesmo sabendo que isto não poderia acontecer, sinto a minha emoção caminhar na contra mão da minha razão. Cada vez que o vejo é aquele ciclo de acontecimentos: as pernas tremem, o coração dispara e o resto você já sabe...E então me diz, o que fazer? Caso impossível, perdido, proibido? Abrir o coração ou reter essa emoção?
E eu que tinha prometido não cair mais na historinha do estúpido cupido aqui estou, desabafando numa folha de papel! Se você tiver alguma idéia, aceito sugestões, enquanto isso sigo vivendo com esse sentimento às avessas, esperando ver aonde tudo isto vai dar.
Deka minha prima!!! É a priminha do coração que te adora! E to com saudades...
ResponderExcluirBjossssssss